As articulações temporomandibulares ligam a mandíbula aos ossos temporais.
São articulações complexas que apresentam um menisco, sofrem pressões fortes e são ativadas por músculos potentes que se inserem sobre os ossos do crânio e do orifício superior do tórax.
Elas executam movimentos de abertura e de fecho, assim como movimentos de lateralidade chamados movimentos de didução.
Pode existir perturbação nestas articulações por traumatismo, doenças articulares como a artrite reumatóide, desequilíbrios nas tensões musculares, excesso de atividade como no bruxismo.
Sofre, também, de constrangimentos mecânicos à distância como os desequilíbrios de bacia, dismetria dos membros inferiores, entre outros.
Não podemos esquecer o papel das emoções sobre estas articulações: a crispação da raiva e da impotência, o boquiaberto do espanto e o riso de alegria, por exemplo.
Uma forma de avaliar as suas temporomandibulares é introduzindo os 3 dedos (indicador, médio e anelar) sobrepostos entre os dois maxilares. Se não for capaz de o fazer existe limitação no movimento das articulações.
Um outro teste consiste em colocar o indicador sobre o trágus das orelhas e o médio logo à frente e relaxe a mandibula.
Faça movimentos de abertura e de fecho da boca assim com os movimentos de deslize para a frente e para trás como se quisesse avançar e recuar o queixo e para a direita e para a esquerda.
Verifique se os movimentos são simétricos e fáceis de executar ou se ouve algum tipo de ruído.
Se sentir dificuldade nos movimentos, assimetria ou ruído é importante que fale com o seu médico dentista.
Mas não esqueça que esta articulação é o cruzamento a que chegam e de onde partem várias vias e que com frequência só uma abordagem pluridisciplinar pode dar respostas efetivas.