Como já foi antes referido, há que começar sempre com as medidas preventivas, antes de fazer qualquer aplicação dos pesticidas autorizados na agricultura biológica (AB).
A limitação natural é suficiente em muitos casos de pragas de importância económica.
As medidas culturais são frequentemente a melhor maneira de evitar pragas ou doenças.
Por vezes o recurso a largadas de insetos ou ácaros auxiliares em luta biológica é a medida mais adequada, em especial em cultura de estufa.
Como medidas prioritárias podemos incluir também o tratamento biológico com produtos à base de microrganismos de ação inseticida ou fungicida.
Dada a sua grande seletividade e rápida biodegradação, em comparação com os restantes produtos fitofarmacêuticos.
Já alguns produtos derivados de microrganismos com maior toxicidade para auxiliares (caso do spinosade) não devem ser considerados como prática de proteção prioritária.
No caso em que as medidas prioritárias referidas não sejam suficientes, pode então aplicar-se um pesticida autorizado em AB.
No entanto, ao abrigo da Lei 26/2013 alguns pesticidas biológicos não são autorizados para uso não profissional.
O que não faz muito sentido quando o Ministério da Agricultura e a sua Direção-Geral que trata destes assuntos (DGAV) autoriza pesticidas de síntese química muito mais perigosos para o ambiente.
E para a saúde humana, como é o caso do herbicida glifosato.
Para uso profissional o utilizador tem de ter o cartão de aplicador e o equipamento de proteção individual (EPI) autorizado.
Os pesticidas autorizados em AB, homologados em Portugal e autorizados para uso não profissional, são muito poucos, a saber:
Medidas preventivas:
Medidas curativas:
Culturas atacadas: couves, nabo, mostarda, colza, beterrab.
Medidas preventivas:
Culturas atacadas (principalmente em estufa):
Alface, tomate, linho, batata, girassol, alcachofra, espargo, beringela, pimento, couve, melão, melancia, pepino, courgette, morango, feijão, ervilha, a maior parte de Primavera/Verão.
Medidas preventivas:
Culturas atacadas: pessegueiro e amendoeira.
Medidas preventivas:
Medidas curativas: