O morango tem uma história de cultivo que parece ter começado no séc. XII, com o cultivo na Europa da espécie silvestre europeia Fragaria vesca até ao séc. XVIII.
Da América vieram depois duas novas espécies – a Fragaria virginiana da América do Norte.
E a Fragaria chiloensis ou morangueiro do Chile, originário das costas da América do Sul banhadas pelo oceano Pacífico.
Depois de várias tentativas de cruzamento são obtidas no séc. XIX variedades com maior valor comercial, resultantes do cruzamento das duas espécies americanas.
E algumas delas conseguem produzir por duas épocas no mesmo ano, vindo a chamar-se de remontantes.
A primeira variedade remontante de frutos grandes foi obtida em França pelo padre Thivolet em 1893, com o nome de Saint Joseph.
No séc.XX surgiram muitas outras variedades, tendo-se conseguido algumas muito produtivas (mais de 20.000Kg/hectare).
Outras muito açucaradas em comparação com as originais e, finalmente, algumas com as duas características em simultâneo, a que ainda se soma um apreciável aroma.
A variedade que escolhi plantar este ano tem essas qualidades e chama-se Albion.
Morangueiro da variedade Albion, com frutos maduros, verdes, e flores (Sintra, Maio 2015)
E a colheita está a ser boa sem qualquer tratamento de pesticida.
Apenas os caracóis e as lesmas têm tentado comê-los mas, em parte com cinza e em parte com fosfato de ferro (Ferramol, quando a cinza fica molhada e deixa de ser barreira eficaz).
Temos conseguido produzir bons e saudáveis morangos.
Não é difícil cultivar morangos biológicos, mas é preciso saber e fazer o seguinte:
E finalmente fazer a colheita quando os frutos atingirem a plena maturação