Muitos são os que se queixam de vontade de doces, mas a verdade é que quanto mais cederem a essa vontade, mais doces vão querer comer. O efeito é inevitável se não se fizer algo para o contrariar!
O combustível do nosso cérebro é a glicose (açúcar) e portanto enquanto o açúcar no sangue estiver em valores estáveis, não vai haver apetite de doces, mas quando o valor desce rapidamente, sente uma grande necessidade de comer algo docinho.
Relembramos que a glicose provém, por exemplo, de alimentos como fruta, arroz, massa, batata, quinoa, millet, leguminosas, pão, bolachas e claro de todos os alimentos aos quais se adicione açúcar.
Se cede à tentação de comer algo doce, vai surgir um aumento drástico do açúcar no seu sangue, muita insulina é por consequência produzida (ela retira o açúcar do sangue) e ao fim de alguns minutos está de novo com vontade de voltar a comer algo doce.
Assim, o truque é fazer refeições que não tenham só alimentos que vão originar açúcar! Prefira alimentos integrais ou semi-integrais porque a fibra também atrasa a absorção dos alimentos e junte-lhe algo que forneça proteínas.
Tipo queijo fresco, iogurte natural, bebida de soja, leite cabra/vaca/ovelha, bebida de quinoa, ovos, fiambre de perú/frango sem E621) ou gorduras (azeite; nozes, amêndoas, avelãs e outras oleaginosas; abacate; sementes.
Quando for necessário usar açúcar, adicione açúcar mascavado, mel ou stevia – mas sempre sem exagerar.
Misture então diferentes tipos de alimentos, de forma a obter combinações que sejam absorvidas lentamente e que mantenham os níveis de açúcar estáveis.
Esqueça lanches só com barrinhas ou bolachinhas e não use alimento com adoçantes artificiais porque lhe podem desregular ainda mais o apetite.
Comer devagar também é fundamental!