Já na Grécia Antiga as escolas de Hipócrates e Aristóteles falavam de vasos que não transportavam sangue, no entanto, ainda hoje se levantam diversas questões relacionadas com o sistema linfático.
Podemos definir duas partes constituintes do mencionado sistema linfático, são elas:
Uma rede de vasos linfáticos que estão por todo o corpo com excepção dos dentes, dos ossos, da medula óssea, do miocárdio e de todo o sistema nervoso central.
E um conjunto de órgãos e tecidos linfáticos disseminados em lugares estratégicos do organismo.
Em tal sistema consideram-se três funções da fisiologia:
É sobre esta última que se intervém quando falamos de drenagem linfática.
A nível intersticial o capilar linfático vai absorver macromoléculas proteicas.
Líquidos e outras substâncias resultantes do metabolismo celular que não passam para o capilar venoso e que constituem a linfa, um papel fundamental da homeostasia.
A circulação da linfa vai-se fazendo pelos vasos linfáticos, que possuem válvulas que impedem o seu retorno, e vai juntar-se com o sangue venoso através das veias subclávias.
A circulação da linfa (cerca de 3 litros em 24 horas) faz-se pela contracção dos músculos lisos da parede dos vasos, pela pulsão das artérias que acompanham os grandes vasos linfáticos.
Pela diferença de pressão torácica durante a respiração e pela propulsão resultante da contracção dos músculos.
O transporte da linfa é lento, contudo intensifica-se entre 10 a 30 vezes com a actividade física e com os movimentos passivos (daí os resultados obtidos com a técnica de Vodder).
Quando inspiramos, o diafragma vai comprimir as vísceras abdominais aumentando a pressão intra-abdominal e baixar a pressão intratorácica, porque aumenta o volume da caixa torácica.
Esta acção não só permite a entrada de ar oxigenado, como funciona como um êmbolo que facilita e estimula a circulação veno-linfática.
Se acorda de manhã com a sensação de mãos grossas, se os anéis não querem sair dos dedos, se se sente entorpecida/o em termos mentais e tudo isto muda com o movimento.
Se as pernas e os braços são chumbo, pense em estimular a sua drenagem.
Não esqueça o exercício e não esqueça a respiração.
Aqui vão algumas sugestões de exercício respiratório:
Se sentir que está a ficar estonteado deve parar e respirar normalmente e recomeçar posteriormente.
Tal pode acontecer às pessoas que tenham pouca amplitude respiratória e necessitam de avançar mais lentamente.