A cerveja deve beber-se muito fria… Beber cerveja faz barriga… A cerveja não é uma bebida saudável...
Estes são alguns dos mitos sobre a cerveja que a pesquisa científica e os grandes conhecedores nos mostram que são concepções erradas.
Previne as doenças cardio-vasculares no homem com idade superior a 35 anos e na mulher com idade superior a 45 anos.
Diminui o risco de diabetes enquanto o grande consumo ou o não consumo de cerveja aumenta o seu risco.
A cerveja pode diminuir o risco de osteoporose especialmente na mulher depois da menopausa.
O lúpulo contem nutrientes que parecem prevenir varias doenças incluindo a doença de Alzheimer, a obesidade e a depressão.
Estas são as conclusões dos cientistas que participaram na conferencia internacional "Beer and Nutrition” em março 2012 na Universidade de Copenhaga.
Beber cerveja moderadamente não provoca aumento do volume abdominal.
Não há qualquer suporte científico para a ideia generalizada de que a cerveja faz ter barriga, mostra Kathryn O’Sullivan, nutricionista e investigadora, num recente estudo de revisão.
O que se verifica é que os bebedores de cerveja têm hábitos alimentares muito pouco saudáveis. Será dos alimentos muito calóricos e com elevada quantidade de gordura que acompanham a cerveja, e não do consumo de cerveja, a responsabilidade da "barriga de cerveja”.
A cerveja oferece uma quantidade significativa de magnésio, vitaminas B2, B3, B5, B6, silício, antioxidantes e fibras.
O silício tem um papel importante no metabolismo ósseo. O seu elevado conteúdo em silicio pode ser o factor chave na diminuição da osteoporose nos consumidores de cerveja.
A elevada quantidade de cereais que compõem a matéria-prima de cerveja conferem-lhe um elevado valor nutricional, mais marcado nas cervejas encorpadas. Por esta razão, os monges das abadias medievais chamavam-lhe o pão líquido, já que este era o seu sustento durante os períodos de jejum em que não podiam ingerir alimentos sólidos.
Tradicionalmente no sul da Europa e nos países de clima quente, a cerveja é servida e bebida a uma temperatura muito baixa, para refrescar uma longa tarde de calor, acompanhada por um pires de tremoços.
Contudo, a essa temperatura, que normalmente ronda os 3 a 4ºC, os receptores de sabor existentes nas papilas gustativas são inibidos tornando difícil, ou mesmo impossível, a apreciação do verdadeiro sabor da cerveja.
A temperatura à qual a cerveja deve ser bebida varia consoante o tipo de cerveja. Tendencialmente, cervejas mais claras tendem a ser melhor apreciadas a temperaturas mais baixas do que cervejas mais escuras, habitualmente mais encorpadas.
As melhores cervejas trazem no seu rótulo a indicação da temperatura a que devem ser servidas (assim como o tipo de copo que deve ser utilizado).
No entanto, de uma forma simplista e genérica, podemos considerar assim os intervalos de temperatura adequados para bem servir alguns tipos de cerveja:
Cervejas Lager de trigo e Pislneres, entre outras - Hefeweizen, Classic German Pilsner, Kristalweizen, Kölsch, Berliner Weisse, Premium Lager, Pilsner, European Strong Lager, Belgian White, Cerveja de Fruta (Fruit Beer).
Cervejas Ale britânicas, americanas e belgas, entre outras - American Pale Ale, California Commonm Amber Ale, Sweet Stout, Stout, Dry Stout, Porter, Golden Ale inglesa, Belgian Ale, Tripel, Bohemian Pilsner, Dunkel, Dortmunder/Helles, Dunkelweizen, Smoked, Altbier, Irish Ale e algumas Lambics de fruta e Gueuze (as menos doces).
Cervejas Ale britânicas e alemãs, algumas cervejas de Abadia, entre outras - Bitter, Premium Bitter, English Pale Ale, English Strong Ale, Old Ale,Brown Ale, Foreign Stout, Scottish Ale, Scotch Ale, American Strong Ale, Mild India Pale Ale, Saison, Bière de Garde, Baltic Porter, Abbey Dubbel, Belgian Strong Ale, Weizen Bock e Bock.
Cervejas de Abadia e mais encorpadas - Barley Wine, Abt/Quadrupel, Imperial Stout, Imperial/Double IPA, Doppelbock, Eisbock, Hidromel.
Vai um copo de cerveja?
Sim, claro! Com tremoços, cajus, amêndoas e azeitonas, por favor.